Crítica sobre o filme "Kingsman O Círculo Dourado":

Rubens Ewald Filho
Kingsman O Círculo Dourado Por Rubens Ewald Filho
| Data: 28/09/2017

Fiquei entusiasmado com o primeiro Kingsman, do ano passado, que fez tanto sucesso que já está entrando em cartaz e tem um terceiro planejado com elenco negociado e como sempre inspirado em histórias (comic book). E novamente realizado pelo talentoso Matthew V aughn, que era conhecido por ter produzido Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, 98, Snatch, Porcos e Diamantes, 2000 e pela direção de Nem Tudo é o Que Parece, 04, Stardust, Kick Ass, 10, X-Men, Primeira Classe, 11. Além de ser casado com a famosa modelo Claudia Schiffer. Reza a lenda também que ele seria o filho bastardo do ator (falecido) Robert Vaughn, o Agente da UNCLE.

Estrelado por um quase desconhecido baixote Taron Egerton, e o impecável Colin Firth, o primeiro filme era divertido e fugia dos clichês de James Bond e equivalentes (o que não é nada fácil diante das décadas em que eles foram explorados e inventados). Eu confesso que me diverti muito e cheguei mesmo a voltar a assisti-lo dias depois da estreia (isto é elogio considerando que era praticamente desconhecido). A mesma coisa vai voltar a acontecer com esta segunda aventura que consegue ser mais louca, mais tresloucada e desvairada do que a anterior. Também com elenco mais famoso e inesperado, por exemplo é a primeira vez em anos que Elton John tem um papel importante num filme (e funciona bem!). Julianne Moore faz a super vilã, Halle Berry (que tem tido problemas na carreira, deixa de ser glamurizada para ter interessada participação), outros como o premiado Jeff Bridges e Channing Tatum fazem participação mediana, até porque pelas regras do humor mesmo o que já morreram no filme anterior podem perfeitamente ressuscitar (como Colin Firth). Além disso, dão uma chance para o mais novo astro latino do cinema, que roubou a oportunidade do nosso Wagner Moura, um chileno que esteve em Game of Thrones e no Narcos, da Netflix e no horrível A Grande Muralha, com Matt Damon.

Só como referência, a sede dos Kingsman foi destruída e os sobreviventes são levados a uma organização Americana chamada Statesman, que foi fundada ao mesmo tempo que o Kingsman. Na nova aventura, não tem Samuel L. Jackson, mas o eficiente Mark Strong continua ocupado. Todos lutam contra um inimigo em comum, procurando salvar o mundo de forma em que acabam mesmo se envolvendo com o presidente americano! E mais não é preciso se falar... Divirtam-se.

PS- O filme foi bem de bilheteria nos EUA ao contrário do que haviam previstos os críticos.