Crítica sobre o filme "Sono Mortal":

Rubens Ewald Filho
Sono Mortal Por Rubens Ewald Filho
| Data: 21/09/2017

É curioso como os gêneros entram e saem de moda mas os filmes de terror, ou coisa que o valha, continuam sendo realizados e programados. Rara a semana em que não temos um ou dois do gênero, e percebo que as vezes deixo algum passar (por pura exaustão) e algum leitor faz o favor de me informar de que perdi um filme bem interessante, naturalmente de terror!!! Custo a crer mas faço o possível diante dos horários esquisitos e os thrillers que costumam ser tão banais.

Este aqui me interessou porque entrevistei uma vez o rapaz Jesse Bradford, baixo e simpático (mas justamente por ser pouco galã não tem emplacado). E a heroína aqui, Jocelin Donahue, tem papel duplo (a única coisa que muda é o corte do cabelo). A moça tem longa carreira e chegou a estar em Velozes e Furiosos 7 (15). Mas aqui parece entediada e acaba sendo mais divertida uma atriz assumidamente homossexual, Lori Petty, que faz uma médica esquisita que ao menos surpreende.

As heroínas Beth e Kate são gêmeas e com 20 poucos anos de idade. Kate é mais estável e positiva enquanto Beth que vive com os pais é nervoso e insegura, porque acha que sofre de uma doença chamada paralisia do sono. Quando o corpo não consegue se move e ela é visitada por uma figura horrível que se arrasta no chão (e num dia eficiente estrangula suas vítimas).

Infelizmente o diretor Guzman (Desdemona, Contagem Regressiva) não é hábil com a câmera ou a narrativa. A maquiagem de terror é lamentável, a direção de câmera titubeante e infelizmente o terror não chega nem a assustar. Outros menos ruim virão.