É curioso como duas gigantes das novas produtoras americanas acabaram fazendo projetos muito semelhantes e com pouca repercussão e sucesso. Primeiro foi a Netflix que fez há pouco uma comédia de guerra com Brad Pitt (War Machine) e Sand Castle com Nicholas Holt, um drama de soldado em conflito na Guerra no Deserto. Ambos passaram em branco porque eram medíocres. E agora chegou a produção da rival e por enquanto menos forte Amazon que mesmo sendo dirigida por um cineasta importante e famoso (Liman fez A Identidade e A Supremacia Bourne e o Ultimato Bourne), não dá para entender porque ele se meteu agora em sucessivas produções rápidas (feito na América com Tom Cruise, Attica, Luna Park). Mas o fato é que não há porque se repetir num drama banal e já visto sobre dois soldados que estão lutando no deserto, estão sendo atacados por um sniper/atirador de elite de quem não vemos o rosto e de quem são separados por um muro já caindo aos pedaços.
Tudo muito banal e já visto, onde os atores não têm chance de brilhar (Cena logo se vê ferido e o Aaron Johnson, sujo de areia, igualmente não tem maior chance). Para complicar mais ainda no roteiro original havia uma diferença fundamental (ah, não há flash backs ou maiores explicações), depois eliminada quando um deles é socorrido por um helicóptero.
Francamente dinheiro jogado fora para alegrar o ego de um diretor pretensioso.