Crítica sobre o filme "Heartstone":

Rubens Ewald Filho
Heartstone Por Rubens Ewald Filho
| Data: 30/08/2017

Um lançamento muito especial. Teoricamente seria para aqueles que se interessam mais por dramas sobre homossexualismo. Mas para estes pode desapontar já que se trata de um filme de arte, lento, longo, bonito e sensível. Sobre dois garotos que estão ainda no começo de sua sexualidade, vivendo numa cidadezinha de pescadores na costa da Islândia. São Thor e Christian, um loiro quase adolescente, bonito, que desperta a atenção do outro, ainda moleque e não desenvolvido. Ambos são atraídos um pelo outro, mas não tem coragem ou situações onde podem confirmar essa relação. Isso e o fato de ser tão longo, pode prejudicar sua carreira principalmente pela resolução da história.

Mas não há como não respeitar essa delicadíssima história quase gay, sem ousadias, ou nudez, que teve uma longa carreira de premiações (foi vencedor do Queer Cinema em Veneza, foi premiado em Chicago, Dallas, 3 vezes em Angers, 12 na Islândia num total de 30 contando com outros lugares).