Um detalhe importante: trata-se de uma comédia, por sinal bem divertida e o diretor Hughes é conhecido por outros filmes de ação, imemoráveis, Busca Sangrenta (Red Hill, 10), Os Mercenários 3 e olhe lá. O mais interessante porém é o fato de que foi produzida pela Netflix e em breve certamente estará nas nossas televisões. É um filme de orçamento médio (30 milhões de dólares) e acabou se tornando o único filme em duas semanas a ter uma bilheteria decente mesmo em tempo de férias (renda por volta de 40 milhões) e foi rodado na China, Bulgária, Holanda.
Acaba resultando num filme de muita ação, algumas bem interessantes mas que por vezes se torna violento demais, cheio de palavrões e citações de gosto duvidoso, uma sucessão de socos e tiros, desnecessariamente no que supostamente seria uma comédia. Mas foi rodado em lugares fotogênicos em cidades famosas e resulta até eficiente. E a dupla central é competente. Ryan é Michael Bryan um agente de segurança que começa muito rico mas perde tudo quando deixa morrer um milionário japonês chamado de Kurosawa, (o famoso diretor). Dali em diante vai se virando como pode até quando esbarra em Marius Kincaid Jackson (dez minutos de filme) que é um super vilão ainda que simpático e no fundo de bom coração. Dali em diante nada de muito novo, nas disputas e brigas da dupla, que logicamente vão ficando amigos em meio a fugas e inúmeros tiroteios. Ou seja, um filme não para os muitos jovens, mas que já traz a marca de Reynolds, que ao menos no momento ajuda o filme a ter momentos de fácil diversão.
Curiosidades: Samuel L. Jackson interpreta no fim do filme a canção Nobody Gets Out Alive. E fala 122 palavrões no transcorrer da história. O pôster do filme e uma sátira de O Guarda Costas com Whitney Huston. O diretor Jeff Wadlow largou o filme para fazer outro, A História Real de um Assassino Falso. O bar que aparece no filme chama-se A Barata, que é o apelido que tem Jackson durante o filme. A mexicana Salma faz o interesse romântico dele, mas seu papel é praticamente nada.