Crítica sobre o filme "Como Se Tornar um Conquistador":

Rubens Ewald Filho
Como Se Tornar um Conquistador Por Rubens Ewald Filho
| Data: 27/07/2017

Uma curiosa comédia mexicana, mas falada em inglês e que fez muito sucesso entre os locais dos dois lados da fronteira. O comediante Eugenio tem longa carreira como produtor/diretor/autor, além de astro. Tanto que acharam que valia experimentar aqui no nosso mercado, com 29 créditos como diretor, 60 como diretor. Trabalhou com Adam Sandler em Adam e Jill, Girl in Progress com Eva Mendes, um novo chamado Geostorm.

Como sucede com qualquer humorista, é preciso se acostumar com seu estilo e trejeitos. Ajudado aqui também pela participação importante da estrela Salma (como Irmã do protagonista) e de vários atores de Hollywood, muitas vezes de velhas senhoras. O filme ao contrário do que pode aparentar não parece pornochanchada nem tem muito de ousada. É tudo bem familiar com o herói bobinho e bem-intencionado que é trocado por um outro por sua velha esposa. Atrapalhado vai atrás da irmã e se encanta com o sobrinho esperto e bonzinho. Há varias piadas com carros e a maneira americana de viver, mas me parece até sutil e familiar demais para comparar com comédia à moda brasileira. Ou seja, não vai ser preciso construir nenhuma muralha em volta dela.