É curioso como foi bem recebido pela critica Americana o filme anterior do mesmo diretor chamado Krisha, era um drama de terror em família, de 2015, com apenas 83 minutos e elenco desconhecido, mas passou na Semana da Crítica em Cannes, foi premiado em Deauville, Denver, Premio John Cassavetes no Independent Spirit,Gotham, Los Angeles, Nashville, National Board (melhor diretor),Críticos de Nova York (estreante) ,Taormina e outros. Apesar de ter encontrado algumas críticas locais não me pareceu que tivesse sido exibido aqui. Enfim, o Sr. Shults não conseguiu com este novo filme elogios semelhantes. Mesmo assim foi chamado de rigoroso e astuto, que começa com clichês mas vai nos surpreendendo.
É sobre uma epidemia que eliminou grande parte da população e os que sobraram tem medo dos sobreviventes. Mas não há zumbis e o diretor não dá sustos inesperados. Prefere contar tudo de forma sutil e cinzenta, e ajuda de trilha musical quase sempre dissonante.
Vocês já conhecem o protagonista o australiano Joel Edgerton, que faz Paul (ele é australiano e tem estado em Aliança do Crime, O Presente, O Êxodo). E sua mulher é Sarah (Carmen Ejogo, misto de nigeriana e inglesa, que esteve em Selma, Alien Covenant). Em ainda o filho de 17 anos, Travis (Kelvin) e um cachorro chamado Stanley. Depois da morte do pai de Sarah, tentam se manter vivos e seguros mas encontram outra família que traz inclusive rivalidade entre os dois jovens e depois com a moça Kim. Enquanto a floresta está cheia de sons estranhos a situação vai se encaminhando para uma resolução inevitável. Mas os críticos não conseguem nunca se livrar do fantasma do filme anterior até porque o diretor explica pouco. Tanto que muitos nem acham que seja terror, mas uma mistura de drama familiar e thriller psicológico. Apesar de ter tido uma bilheteria razoável (cerca de 11 milhões de dólares) para orçamento de 5 milhões, ou seja, mal está se pagando. E na saída não faltam os que reclamam, principalmente por causa de uma conclusão abrupta.