Infelizmente não há como negar que este filme de ficção científica e terror não é apenas uma versão não muito disfarçada de Alien, o Oitavo Passageiro (na verdade, eles têm ate orgulho em assumir isso), mas o problema é que é difícil se aproximar do clássico ainda mais porque muito em breve teremos mais uma continuação da Saga. Prejudicada também por um titulo muito vago e sabe-se lá o que quer insinuar (Vida é qualquer coisa). O diretor Espinoza apesar do sobrenome é sueco assim como sua protagonista, a bela Rebecca Ferguson (de Missão Impossível o anterior e o próximo, A Garota no Trem, Florence Quem é essa Mulher?). Espinoza faz o que pode (ele dirigiu antes Protegendo o Inimigo, Safe House, com Ryan Reynolds, 12, Crimes Ocultos, Crime 44, 15 e Easy Money, Dinheiro Facil, 16). O caso de Reynolds é que aceitou fazer o filme porque quem escreveu o roteiro são seus amigos justamente Rhett Reese e Paul Wernick, também responsável por Deadpool. Mas como ele tinha outro compromisso seu personagem desaparece depois de cerca de 40 minutos!
Como no original Alien, o Oitavo Passageiro há número igual de tripulantes numa viagem no espaço, mostrada com lentidão poética espacial. A missão é simples, conseguir material de Marte. Se possível prova de vida no planeta. Mesmo sendo uma figura unicelular (que eventualmente vai se chamar Calvin). Aí, para não ser original, tem Hugh Derry (Ariyon Bakare), um exobiologista descobre uma figura assim que ao mesmo tempo pode ser músculo, cérebro e visão! Daí em diante tudo é altamente previsível se bem que não deixa de ter clima de terror já que as pessoas preferem comer bichos como polvo e não ser comido por um parente dele! Enquanto os colegas gritam e nada podem fazer.
Deve ser melhor esperar o novo Alien, esta deve ter sido a reação do publico americano, já que custou mais do que 58 milhões de dólares e não rendeu mais do que 28 no mercado americano (no resto esta em cerca de 40).