E estamos voltando novamente a média do ano passado, quando para cada filme de êxito havia meia dúzia de fracassos simultâneos. É o caso deste filme de ficção cientifica que custou 30 milhões de dólares e não rendeu mais do que quase 8! Não ajudado pela presença do diretor britânico Peter Chelson que fez Escrito nas Estrelas/Serendipity, muitos telefilmes e séries de TV, mas nada muito memorável. Para o cinema eu curti o musical Escute Minha Canção, 91, Rir é Viver, com Jerry Lewis, 95, além de outros mais fracos: Sempre Amigos, com Sharon Stone e Gena Rowlands, Ricos, Bonitos e Infiéis, horrível com Warren Beatty, Dança Comigo com Richard Gere, Hannah Montana O Filme e Hector e a Busca da Felicidade, com Rosamund Pike.
Aqui se trata de uma aventura interplanetária onde uma nave espacial embarca na primeira missão de colonizar Marte, só para descobrir que a astronauta está grávida. Logo depois ela morre de complicações ao dar a luz ao primeiro ser humano nascido no planeta vermelho, sem nunca revelar quem era o pai dele! Essa seria a saga de Gardner Elliot (o garoto é o mesmo Asa Butterfield de Hugo e O Garoto do Pijama Listrado, só que cresceu muito e continua muito magro e esquisito ) que é muito inteligente mas se ressente de viver sozinho e em especial pelo pai que nunca conheceu. Mantém por áudio uma amizade com uma garota do Colorado, Tulsa, e resolve vir a Terra. Mas os cientistas descobrem que os órgãos dele não irão suportar a atmosfera da Terra. Mas ansioso de encontrar o pai, ele foge... A cena com o pai será mais curiosa, porque este nunca ouviu falar nele.
O problema é simples, exatamente isso, uma trama óbvia demais, previsível e sem medo de comover as pessoas. Mediano. Mesmo assim com muita boa vontade!