Os americanos são mestres de defenderem certos filmes esquecendo outros que poderiam ter até maior qualidade e valor e que com frequência são admitidos pelas premiações. Este aqui não teve essa sorte, inclusive foi muito mal de bilheteria (custou de 7 milhões de dólares e não passou de 5 milhões e 600). Foi indicado ao Oscar de roteiro, um absurdo, e Globos de Ouro de filme e a única que realmente merecia destaque era Annette Bening como atriz em comédia (aí o problema o filme é difícil de classificar, poderia ser muito bem drama).
O problema dele é simples: tem um roteiro muito ruim que não anda, não prossegue, fica se repetindo até a mais completa irritação e de maneira nenhuma chega a pintar o que seria um retrato de mãe de família no começo da década de 70, que nos EUA e também por aqui, foi motivo de mudanças comportamentais muito grandes e confusas. O filme aproveita bem Annette, já veterana esposa de Warren Beatty, o malfadado astro do premiado errado deste ano! Ela não fez plástica, mas tem boa aparência e cara de gente. Só que tem que lidar com as novas filhas e amiguinhas, que moram todas com ela numa casa comum, que de rico não tem nada.
O roteiro falha de novo ao tocar na mesma tecla e não aproveitar figuras que poderiam ter mais chance como Greta Gerwig, já conhecida de vários outros trabalhos, onde demonstrou sua habilidade e histrionismo. Mas não aqui. Onde tudo se resolve com vai e vens.
Segundo a sinopse deles mesmos, é sobre o amor, vida e lutas de uma mãe criando um filho no começo dos anos 70. Uma época de espíritos livros que o adolescente tenta entender e se ajustar. Afinal a casa é aberta, com 3 outras pessoas ajudando a pagar o aluguel e mãe tentado em vão em estabelecer limites E se trata basicamente disso, uma sucessão de pequenos fatos e lances, nada muito marcante ate o tempo passar e as pessoas de modificarem. Ou seja, não é grande coisa, mas pode interessar em especial ao público feminino. Bom, mas isso já dava para ver pelo título!!!