Crítica sobre o filme "Minha Vida de Abobrinha":

Rubens Ewald Filho
Minha Vida de Abobrinha Por Rubens Ewald Filho
| Data: 22/02/2017

Este é o primeiro longa de Barras, diretor suíço mais conhecido com produtor e diretor de curtas metragens. Ainda assim tem apenas uma hora de duração, o que é um problema para comercializá-lo. Além de não ser um filme para crianças (embora sobre elas), é lento demais, e será difícil encontrar alguém que exiba apenas e sozinho um filme tão curto ainda que esteja concorrendo à categoria de animação no Oscar (concorreu também ao Globo de Ouro, ao Annie, ganhou 2 prêmios em Annecy, indicado a 3 Césars, ganhou o European Film Awards,  roteiro do Lumiére, prêmio em San Sebastian etc.).

Ou seja, não deve levar o Oscar mas é triste, poético, e sem dúvida atrevido em contar uma história diferente. Courgette é o herói, um menino triste, que tem uma pipa com uma figura paterna (de fantasia) e sua mãe é uma megera que bebe demais e que morre acidentalmente (por culpa dele). O garoto vai para um orfanato, onde primeiro faz inimigos e depois cria amizades, chega a despertar a boa vontade de um policial que pretende adotá-lo... Mas não é fácil ser órfão...

Não espere muita ação, mas se estiver disposto pode ser emocional, com um par de cenas tocantes.