Já havia perdido a conta dessa série de filmes chamada originalmente de Triplo X que parece ter ressuscitado apenas porque ao contrario do se pensava Vin Diesel parece imortal mesmo quando estrela em termos um filmeco de aventura mais para oriental do que ocidental. Mas que curiosamente tem como a maior atração, o que não deixa de ser uma super honra para um brasileiro, acho que nem Pelé fez tanto em tão pouco tempo de cena, como chamado Neymar Jr. Sim, o campeão brasileiro e santista que surge logo no começo almoçando de manhã cedo com o chefe de recrutamento, todo animado (o papel é do sempre divertido e exuberante Samuel L. Jackson). Depois de falar sobre a triste condição do mundo atual Neymar fala em português que não quer ser herói ou agente, mas eventualmente também falara algumas palavras em inglês e tem uma jogada de ação suficiente para deixar orgulhosos seus fãs.
Pena que se Neymar não se queima, não se pode dizer muito mais do resto do filme uma daquelas saladas internacionais (ou mais orientais). De qualquer forma, só para referência, houve antes o Triplo X, 02, com Vin, o Estado de Emergência, 05, sem Vin, e agora este. Na conversa inicial com Neymar ele acha que está sendo convocado para os Avengers e Samuel é Nick Fury! Outra presença nova num filme coamericana é estrela de Bollywood, Deepika. Locações na Republica Dominica, Canadá, Londres e Filipinas.
Embora Vin esteja todo cheio de sorrisos e o filme tenha o charme da excelente atriz Tony Colette de líder da trama (a coitada precisa certamente de grana), nada é muito convincente e não se consegue esconder o ranço de ação oriental pouco convincente. Vin faz o Xander Cage, que era dado como morto faz tempo e agora vive em exílio e entra em conflito com outro guerreiro Xiang (o astro Donnie Yen) e eles têm que correr para conseguir uma arma chamada Caixa de Pandora. Recrutando um novo grupo de parceiros, se envolvem no tipo de ação de sempre. Nada de especial o que se explica pelo seu resultado de bilheteria, Custou 85 milhões de dólares, teve 41 milhões apenas na America e outros 114 milhões no resto do mundo (156 no todo). Quase um desastre!