De uma seleção muito fraca feita pela Academia do Oscar, este filme sueco mesmo que não seja nada de especial, é razoável e bastante humano, ainda que previsível (será impressão minha de que já vimos muita coisa parecida?).
Enfim, é o diretor Hannes que também escreveu o roteiro baseado em livro de Fredrik Bakman. Nenhum dos dois é conhecido por aqui. Ao menos o ator protagonista é muito famoso na TV e em alguns filmes exibidos aqui como Depois do Casamento, Sob o Sol, mas seu personagem famoso mesmo foi na adaptação para a TV dos livros best-seller de Henning Mankell, onde fazia o Kurt Wallander.
Ele faz Ove, um viúvo infeliz, que logo no começo visita o tumulo da esposa e se prepara para se enforcar, mas é interrompido pela vizinhança mais particularmente com os vizinhos que são emigrantes vindos do Irã. Embora não faz mais parte dos condôminos continua a se intrometer, enquanto o filme nos tenta fazer a acreditar que aquele senhor chato e sem futuro, aos poucos irá se modificar para se tornar um ser humano mais humano, mesmo sendo um sueco de hábitos gelados! O filme tem o mérito de até nos fazer acreditar um pouco nisso, caso a efervescência atual da Europa e etc. não nos negasse isso. Enfim, pelo menos é bem melhor que o Toni Erdmann.