Crítica sobre o filme "Resident Evil 6 - O Capítulo Final":

Rubens Ewald Filho
Resident Evil 6 - O Capítulo Final Por Rubens Ewald Filho
| Data: 08/02/2017

Este promete ser o capítulo final desta série que no final das contas acabou sendo - apesar dos pesares - a melhor adaptação de um vídeo game para o cinema. Embora tenha aqueles que não o apreciam, ao menos eu consegui ver praticamente toda a série com bastante interesse, com a eficiente direção do Paul Anderson com sua mulher Jovovich. De qualquer forma, é sempre importante levar em conta que as outras tentativas de se recriar vídeo games tem sido mal sucedidas. Aqui se retoma os fatos exatamente onde terminaram no anterior Retribuição (2012), Alice (Milla) é a única sobrevivente no que pretende ser a última resistência da humanidade contra os Zombies, ou seja, os não mortos. Para isso ela tem que retornar aonde tudo havia começado, em Racoon City, onde a Corporação Umbrella está reunindo forças para um último confronto contra os sobreviventes do apocalipse.

Na verdade o filme nos primeiros cinco minutos faz um resumo de tudo que se viu antes, com a heroína Alice contando sua história, os problemas com vírus e o mundo que parece chegar ao fim. Então se prepare para cenários apocalípticos e uma sucessão de monstros o que não deixa de ser inesperado para os fãs da série. Rodado quase todo na Austrália, com orçamento de 40 milhões e renda razoável de 22 milhões no primeiro fim de semana (aqueles estouros de antigamente já não acontecem, daí a intenção de encerrar a série, o fim do filme também deixa essa suspeita).

Mas rodado num ritmo frenético, não falta ação. O vilão interpretado por Iain Glen funciona bem desde que você esteja disposto a ver zumbis de monte, filosofias religiosas e monte de monstros rosnando (este filme seria mesmo o último da série e dependendo da bilheteria seria transformado em série de TV). A série atrasou porque a estrela Mila ficou grávida. Duas outras figuras da série tiveram destinos diferentes, Sienna Guillory diz nunca ter sido convidada para o projeto e Ali Larter voltou como Claire Redfield. Megan Charpentier ficou grande demais para o papel de Red Queen e foi substituída por Eve Garbo Jovocih, a estreante filha de Milla!

De qualquer forma, embora o filme tenha me deixado impaciente não sou o público alvo. Mas ele ainda deve funcionar para os fãs.