Crítica sobre o filme "Max Steel":

Rubens Ewald Filho
Max Steel Por Rubens Ewald Filho
| Data: 08/02/2017

Se puder evite esta aventura pobre e juvenil, que demonstra a falta de recursos com que está trabalhando a firma Matte. Certamente ficará “menos ruim” numa matinê de televisão ou se você tiver menos de 13 anos. Os efeitos especiais são muito fracos e numa época de Oscar não há a menor necessidade de se perder tempo então com uma aventura Classe C. O diretor fez também o Halo 4, Reféns do Mal e Pacto Secreto. Eles conseguiram chamar dois atores de certo talento mas que devem estar precisando de trabalho para fazerem papeis indignos, como cubano Andy Garcia fazendo o vilão, que usa por sinal uma vestimenta ridícula e impagável. E Maria Bello, em geral competente, mas aqui totalmente perdida como a mãe do herói. Tem ainda uma adolescente que também tem um papel completamente absurdo.

Dele também há pouco o se falar, o rapaz chamado Ben Winchell, que faz o papel central de Max McGrath um adolescente já desenvolvido (ele é alto mas tem cara de bobalhão, já fez muitas séries de TV mas não convence, nem mesmo um instante, o coitado fica participando de conflitos infelizes porque tudo é um completo clichê). O pai dele foi um cientista que aparentemente já morreu e estão todos envolvidos numa misteriosa experiência de energia (os efeitos são tristes e de vez em quando tentam dar uma lógica aos fatos pondo Garcia de vilão ex-amigo do pai, há também um objeto voador que faz lembrar outros filmes pobres que imitavam ET). O herói tem muita energia no corpo e quando se liga com um misterioso ET tecno extraterrestre orgânico chamado Steel, acabam formando o super-herói Max Steel. Enfim, já escrevemos demais para um filmeco que não merece maior atenção.