Crítica sobre o filme "Capitão Fantástico":

Rubens Ewald Filho
Capitão Fantástico Por Rubens Ewald Filho
| Data: 22/12/2016

Este é um filme surpresa ainda pouco conhecido aqui que ganhou em Cannes este ano, o prêmio de Um Certain Regard, de direção em Deauville, o de público e de júri e Viggo foi indicado ao Cristic´s Choice e também o Independent Spirit, diretor revelação em Karlov Vary, revelação diretor em Punchon, Palm Springs, filme em Roma e Seattle. Viggo alguns lembram se revelou com o épico O Senhor dos Anéis.

Matt é ator, roteirista e diretor de filmes inéditos aqui como 28 hotel rooms, de 2012, com Chris Messina e desconhecidos. Vigo faz Ben que viveu durante anos com os filhos, Bodevan, Kielyr, Vespy, Rellian, Zaja, Nai numa casa rústica nas montanhas do estado de Washington, norte dos EUA. O problema maior acontece quando a mãe da família morre, o avô pede a guarda deles e as crianças se viram com ideias que absorverem com os pais, socialismo e “sobrevivência”. Ele considera a sociedade atual como sendo fascista, em particular as empresas americanas. Como ninguém estará lá para ajudá-lo , o jeito é aprender como se cuidar em todos os aspectos. Por causa disso, que as crianças foram treinadas para ter treinamento físico, sabendo lidar com cortes, machucados, até fraturas, aprenderam a caçar e plantar sua comida. E mesmo alpinismo. Mas não são registradas em escolas o que pode complicar as coisas. Os problemas irão se complicar quando eles vão para a cidade grande...

Embora seja um filme afável, não é exatamente inédito ou original, já se fazem filmes de hippies a mais de 50 anos e basicamente semelhantes. Também há algo na figura de Viggo, que o deixa passivo, sem força, sem garra, sem humor. Não parece presente nem quando as crianças estão em jogo. Certamente diante a boa repercussão que teve deve estar atingindo as pessoas. A mim, porém, não me atingiu ou conquistou.