Este é o mais recente trabalho de Rebecca, filha do dramaturgo Arthur Miller (aquele que foi marido de Marilyn Monroe) e até hoje ainda casada com o ator Daniel Day Lewis (desde 96). Foi exibido na recente Mostra de São Paulo sem grande repercussão. Antes de tudo é preciso que o espectador admire ou ao menos aprecie a estrela do filme Greta Gerwig, um gosto adquirido (ela já fez uma série de filmes para Woody Allen (Para Roma, com Amor), estrelou Frances Ha, Descobrindo o Amor de Whit Stillman, Mistress America de Noah Baumbach que também co-escreveu etc.). Mesmo assim ainda não virou estrela (mas tem filmes recentes como 20th Century Women e está em A Vida de Jackie Kennedy, estrelado por Natalie Portman).
O filme aqui já começa com o plano tradicional dos diretores atuais (ou seja, uma imagem de suas costas, pescoço andando no parque). Maggie (Greta) tem um plano para engravidar com a ajuda de algum conhecido, mas sem maior ligação. Só que os planos se modificam quando conhece um escritor/intelectual que é casado com uma professora intelectual e dinamarquesa (a sempre charmosa Julianne Moore). Na verdade, nem é preciso ver o filme já que é fácil perceber que ele é sobre intelectuais que discutem tanto trivialidades quanto pseudo profundidades. O humor é raro, a paisagem invernal e o resultado não indicado para o espectador casual. Até a conclusão é previsível e inclui Travis Fimmel (Vikings, Warcraft). Mas o resultado é descartável e o pior trabalho de Madame Day Lewis.