Crítica sobre o filme "Maldição da Floresta, A":

Rubens Ewald Filho
Maldição da Floresta, A Por Rubens Ewald Filho
| Data: 06/10/2016

Como já comentamos anteriormente, os filmes de terror continuam em plena moda, aqui e lá fora. Chegando mesmo ao cúmulo de lançar aqui esta produção irlandesa com elenco desconhecido (a moça iugoslava radicada na Austrália Bojana ao menos é bonita e esteve em Arraste-me para o Inferno, Demônio, A Pequena Morte e na série atual Westworld) e um diretor estreante em longa mas que tem uma variada experiência em filmes curtos de efeitos especiais e animação, ate onde sei inéditos aqui.Também esta finalizando a refilmagem de O Corvo!). Hardy descreve o filme como uma mistura de Sob o Domínio do Medo com O Labirinto do Fauno, influenciada por lendas irlandesas, Alien, Uma Noite Alucinante,e O Enigma do Outro Mundo. O ator principal do filme Mawle esta em Game of Thrones (como Benjen Stark) e o vilão também como Roose Bolton. Era para ser feito em película, mas pelo custo optaram pela digital Alex. Suas premiações: ganhou em Strasbourg e foi escolhido melhor ator e melhor Monstro pela revista inglesa Total Film.

Mawle faz o conservacionista Adams que aceita emprego numa remota floresta, junto com a esposa Clare e o filho ainda bebê. Mas entra em conflito com um agricultor local cheio de tradições e uma floresta cheia de habitantes misteriosos. Na verdade, o filme custa um pouco a engrenar e só com 20 e poucos minutos o protagonista fotografa a primeira criatura, depois é atacado por gente da cidade e o cachorro é o primeiro a se machucar. Logo tentam fugir de carro com o bebê e só uma hora e vinte que acontece o ataque dos monstros, que é interessante (ainda que o final seja meio fraco e não me provocou sustos marcantes). Mas resulta num plano médio. No final o diretor dedica o filme a Ray Harryhausen, Dick Smith, Stan Winston e Leo Hardy que segundo ele os ensinaram a acreditar em monstros!