Crítica sobre o filme "Assassino a Preço Fixo 2 - A Resssurreição":

Rubens Ewald Filho
Assassino a Preço Fixo 2 - A Resssurreição Por Rubens Ewald Filho
| Data: 04/10/2016

A primeira surpresa é descobrir sem maior preparação que este novo filme de ação do careca, carrancudo, mas eficiente e simpático Statham foi rodado no Rio de Janeiro, com imagens de cartão postal (ele já filmou antes no Brasil no bem mais fraco, o primeiro Os Mercenários). Ele que foi campeão de mergulho inglês volta a fazer o personagem de Arthur Bishop (o primeiro Assassinato foi de 2011 e era uma refilmagem de aventura policial antiga de Charles Bronson. Já aqui dispensam a figura do aprendiz e se fixam numa trama toda emprestada de James Bond, com um prólogo onde salva a mocinha (a encantadora Jessica Alba) e depois tem três atos diferentes para liquidar um monte de capangas e três grandes traficantes de armas (em lugares fotogênicos, como uma piscina suspensa em arranha céu de Sidney, Austrália, um reservatório de submarinos em Belgrado e uma prisão africana. Sem esquecer o mais impressionante que é um enorme iate em águas azuis!).

Não sei vocês, mas este tipo de filme me relaxa e dá certo prazer por exemplo com um protagonista careca e se lixando para isso, uma mocinha adorável mas sempre mau aproveitada como Alba e paisagens de alto prazer turístico que servem para dar uma aparição a uma das minhas favoritas, Michelle Yeoh, lindamente madura.

Estranhamente o primeiro Mechanic não foi um êxito de bilheteria nos EUA, mas deve ter ido bem pelo resto do mundo para terem feito esta aventura ainda mais cara e movimentada e que traz ainda uma participação especial do sempre mal humorado Tommy Lee Jones! Mas estão torcendo para que a série continue. Porque, sem dúvida, é uma boa diversão.

Pouco se sabe do diretor alemão Dennis Gansel, que pela primeira vez realiza um filme desta série (os outros créditos dele exibidos aqui não o recomendam. Fez ao menos o interessante mas banal A Onda, Garotas Procuram, As Donas da Noite. E só.