Crítica sobre o filme "Sono da Morte, O":

Rubens Ewald Filho
Sono da Morte, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 31/08/2016

Apesar do título e do trailer, não chega a ser um verdadeiro filme de terror, com sustos e violência. Seria mais justo chamá-lo como faz Flanagan de “drama sobrenatural”. Curiosamente só será lançado nos EUA agora no comecinho de setembro!

O diretor é veterano roteirista e montador no gênero (Hush, O Espelho, Absentia etc.) e realizador de dos já mencionados e dos ainda não prontos Ouija Origem do Mal e Gerald´s Game. E conseguiu até um elenco de gente conhecida como Kate Bosworth e Thomas Jane. Só que o mais conhecido deles é o menino que faz o papel central, o sempre surpreendente canadense Jacob Tremblay (de O Quarto de Jack, pelo qual teve muitas indicações e revelação do National Board of Review) agora com 10 anos e sempre muito natural, sem qualquer exagero. É sem dúvida a razão para ver o filme.

Kate faz Jessie casada com Mark, que resolve adotar um menino de 8 anos, Cody. Mas não sabem que ele tem um enorme medo de dormir. E das coisas que se manifestam quando ele está justamente dormindo, como a aparição de borboletas coloridas. E mais forte que isso, o surgimento do que seria o fantasma do falecido filho do casal. Pode ser apenas imaginação ou terrores noturnos.

Feito com certa discrição e delicadeza, o filme pode fracassar justamente por essa razão. Não é exatamente isso que procura o fã do gênero.