Não tem sido uma fase boa para as comédias brasileiras, não tem tido a sorte ou a esperteza em conseguirem grandes sucessos (com a devida exceção do megaêxito do ano, aliás merecido de Minha vida em Marte!). Mas este novo filme do gênero se dá ao luxo de trazer como protagonista logo o Leandro Hassun, um grande do humor e muito querido pelo público, então logo de cara, aprenda o seguinte, critico não manda nada e entende muito pouco! Quem faz humor sabe o que interpreta e neste caso especial não é exatamente uma trama comum mas um projeto pessoal deles (os críticos tem mania de impor besteiras, dizendo coisas como “aprofundamento dramático mais profunda, dualidade e coisas que tais que aprenderam na escola). Quem vai mandar é o público e os atores envolvidos variam entre astros queridos e outros de passagem como amigos (incluindo minha querida amiga Jandira Martini), ou seja , ri quem puder e gostar. O protagonista volta a ser Leandro Hassum (já depois do tratamento de saúde para emagrecer) faz um humorista em crise, Nilo Perequê que sonha em fazer Hamlet, ao mesmo tempo que é apaixonado por Barbara (Monique). Alguns vão rir mais que os outros, mas é bom deixar claro que intelectual não sabe nada de humor, o espectador que dará a última palavra.