Crítica sobre o filme "Truque de Mestre 2 - O Segundo Ato":

Rubens Ewald Filho
Truque de Mestre 2 - O Segundo Ato Por Rubens Ewald Filho
| Data: 09/06/2016

Talvez a maior atração deste filme de mágicos seja a presença justamente do mais famoso deles, David Copperfield (o diretor do filme anterior Louis Letterrier assina como um dos vários produtores, mas a realização aqui passou para o oriental, nascido em Palo Alto, John M.Chu, que fez o horrível G.I. Joe Retaliação, 13, filmes da série Ela Dança eu Danço, Justin Bieber ´s Believe, 13 e que já anuncia para breve, um terceiro capítulo desta saga!).

Confesso que fui procurar a crítica do filme anterior para me ajudar a lembrar dos detalhes (como mudanças do elenco, como a ausência de Isla Fisher – que ficou grávida e foi substituída pela interessante Lizzy Caplan, e sumiram com Melanie Laurent. Rendeu o primeiro filme no mercado americano 117 milhões de dólares e no externo, 324 milhões, o que explica o porquê desta continuação). É igual em concepção ao primeiro, ou seja, cheio de truques, ilusões, pó mágico, ou como dizia o musical Chicago, “um monte de razzle dazzle jogado nos olhos da platéia” só que tudo de ultima geração. Ou seja, é um filme sobre mágicos e ilusionistas, que vivem de enganar o público usam de todos os truques. Ainda por cima são Robin Hoods modernos. A mantra da história continua a mesma é “quanto mais próximo assistir o show menos você vê”.

São quatro mágicos de rua de origens diferentes. Jesse Eisenberg é bom em truques com cartas de baralho, Woody Harrelson é o mais velho, um hipnotista, Caplan é especialista em fugas (escape artist) e Dave Franco (na vida real irmão de James Franco, que traz do irmão o mesmo pretensioso sorriso) faz um jovem punguista. Não há duvida que é um elenco Classe A. 18 meses depois do primeiro filme, os chamados Horsemen estão impacientes quando os segredos deles são revelados por um inimigo mortal e eles acabam em Macao (aquela que foi portuguesa e hoje pertence a China que a utiliza como uma espécie de Las Vegas que vai crescendo loucamente). Woody Harrelson é o hipnotista Merrit, Daniel (Jesse) é um mágico de rua, a novata Lula (Lizzy) é mágica de rua e Jack (Franco) cuja habilidade maior é jogar cartas em alvos difíceis. Agora são chamados por uma sociedade secreta chamada The Eye para uma missão: conseguir um chip que iria controlar os computadores de todo o mundo. Dylan (Ruffalo) é agente do FBI e filho de mágico que se envolve em tudo.

Parece confuso? Também acho e vendo seus delírios visuais fica ainda pior e mais complicado. Mas calma porque é uma fantasia, e obviamente você espectador sabe que não é para ser levado a sério. Afinal o filme tem humor, um elenco simpático, mágicas delirantes, quem gostou do original é bem capaz de embarcar neste (eu só me pergunto: com a crise e falta de dinheiro,as salas de cinema estão mais vazias e ate as animações não estão rendendo tanto quanto se esperava. Será que vale o esforço?).