Este é o longo de estreia de uma filha de agente literário Sam Cohn, adaptando livro de sua autoria que deixa a suspeita de ser autobiográfico. Seu maior interesse para a gente é trazer como protagonista a interessante Emily Vancamp, que ficou famosa na série de TV Revenge e esta em cartaz atualmente no blockbuster Capitão America 2: O Soldado Invernal e Guerra Civil, onde faz o papel de Sharon Carter. Fora isso resulta num filme confuso e metido a intelectual.
O problema é que conta a história em dois tempos, quando a heroína já é adulta e trabalha numa editora de livros e tem que cuidar de uma obra de um escritor estrangeiro com quem ela teve um romance ainda quando era uma adolescente, a história se alterna entre as duas idades, já que a protagonista adulta ficou marcada pela relação, se tornando uma mulher insegura e infeliz.
Muito nova-iorquino, onde pouco tem a ver com a gente (nem mesmo a edição de livros por aqui é feita de forma semelhante). A heroína Alice quando feita por Emily, ao menos tem certa expressão, mas quando volta para a jovem Alice, a garota é sem vida ou talento (ela esteve em O Mistério de Anúbis, dentre outras séries de TV). Uma vontade de ser sofisticado só o ajuda a ser ainda menos interessante ou acessível.