Crítica sobre o filme "Tesouro, O":

Rubens Ewald Filho
Tesouro, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 22/04/2016

Premiado por sua narrativa no Um Certain Regard de Cannes, premiado pela critica em Atenas, roteiro no Cairo e melhor filme do ano na Transilvânia, este é um filme de um cineasta relativamente conhecido em sua terra natal pelos trabalhos A Leste de Bucareste (06), Policia, Adjetivo (09). Acho bom admitir que não sou admirador do cinema deles, que até agora nunca me emocionou ou impressionou. Tampouco este aqui que se diz comédia mas não tem nenhuma graça, o possível senso de humor irônico se perde numa história banal, narrada com frieza e distanciamento. Um pai de família com filho pequeno aceita a proposta de um vizinho que está sem grana para irem procurar desenterrar um possível tesouro que existiria numa antiga terra de família (o avô teria enterrado por causa da guerra). Sem muitos problemas, mas arriscando prisão por causa do governo, os dois juntos com um homem que lida com caça metais saem em busca do tesouro. E o desenterram...

Não preciso contar mais porque o filme é primário, sem graça, atores ruins, situação medíocre e final que se pretende irônico e parece mais bobo. Não recomendo. Prêmios como a gente bem sabe não quer dizer grande coisa.