Faz tempo que não vejo um filme de animação tão lamentável quanto este, que era originalmente feito para a TV e levou seis anos em produção! Mas a distribuidora achou que podia fazer dinheiro nas salas e teve mesmo 17 milhões de dólares de renda nos EUA e 23 no resto do mundo (para um orçamento de 18!). Também foi escandaloso quando descobriram que funcionários da produtora inventaram criticas positivas escritas por eles mesmos. Plano para uma continuação foram cancelados. Com personagens desconhecidos e um titulo que não tem nada a ver com nada, o filme ainda por cima tem uma mensagem que nega tudo que se tem ouvido falar sobre a mudança de clima. Ou seja, tenta educar ao contrário do que os fatos demonstram. Assim situado numa geleira do Alaska parece demonstrar que o degelo e a humanidade não tem qualquer efeito negativo na Natureza.Ou seja, é um péssimo exemplo e isso já é motivo para evitá-lo. Ainda que haja uma companhia chamada Greene que está produzindo mansões para se viver em paz no gelo (e chegam a fazer a piada, onde dizem que a empresa esta subindo mais rapidamente do que o nível do mar!).

Na verdade é um filme tão sem graça, tão dispensável que chegou a ter zero na famosa lista de críticos (ou seja ninguém gostou dele nem um pouco!). Depois tem outro defeito óbvio: é uma copia mal feita de outros dois passados no gelo, que foram feitos pelo diretor de Mad Max, George Miller, Happy Feet I e II, O Pinguim (06 e 11, o primeiro que levou o Oscar era ótimo e musical mas o segundo fracassou). Aqui também há tentativas infelizes de se criar números musicais com o herói urso polar Norm e seus amigos lemmings.

Norm sabe falar a língua dos homens e descobre um casa modelo no Ártico. Ele sabota o lugar para evitar a invasão dos turistas (que são mostrados como depredadores) e vai para Nova York na tentativa de impedir Mr. Greene de seus plano de encher o Ártico de gente. O roteiro é tolo, a qualidade da animação é inferior e parece inacabada. Mas é seu desprezo pela ecologia e seus problemas que o torna realmente desprezível.