Crítica sobre o filme "5ª Onda, A":

Rubens Ewald Filho
5ª Onda, A Por Rubens Ewald Filho
| Data: 23/01/2016

De todos os filmes já adaptados de livros da  linha young adult este é o que pior resultou no cinema e duvido muito que a trilogia venha a continuar por causa do péssimo resultado, conseguido graças ao trabalho de um diretor desconhecido (esse Blakeson tinha feito apenas um longa antes o desconhecido Disappereance of alice Creed, 09) e um roteiro vergonhoso feito por gente mais famosa como Aviva Goldman (Uma Mente Brilhante), Jeff Pinker (Homem Aranha e deve ser porque Tobey McGuire assina como co-produtor), Susannah Grant (Eric Brokovich). Na verdade a história é uma mistura de todos os antigos filmes de invasão de extraterrestres de Guerra dos Mundos a outros menos famosos, prejudicado pela escolha da protagonista Chloe (que tem um tipo estranho, tem dez anos de carreira e até agora ainda não emplacou, embora tenha feito bem uma prostituta russa no filme recente de Denzel Washington). Não tem carisma para segurar uma heroína e ajuda o filme a se perder quando faz a estudante de high school que flerta com um colega - que depois ganhará o apelido de Zombie - feito por Nick Robinson que não marcou como o garoto do recente Jurassic World.

O problema é que a Terra esta sendo invadida por mais um grupo de ETS que começam a destruição do planeta aparentemente porque desejam habitar aqui, numa série de ondas, não de mar (embora um dos ataques seja assim, com maremotos e tsunamis, mas coisa rápida na tela), mas de diferentes ataques. As pessoas procuram fugir assim como sucede com a família da heroína que logo morre sobrando apenas ela e o irmãozinho mais novo que ainda vive agarrado a um ursinho de pelúcia... Fico com vontade só de raiva em contar a trama mas ela é tão obvia e evidente que não merece.

Basta dizer que a mocinha vai para o interior onde é socorrida desta vez por um galãzinho de olhos azuis (o britânico e fotogênico Alex Rose, ainda pouco conhecido). Daí em diante tudo é uma grande bobagem, com incríveis e ridículos encontros acidentais e uma conclusão fraca (os dois livros seguintes se chamam The Infinity Sea e The Last Star). Até os atores mais conhecidos, como a irreconhecível Maria Bello e o geralmente confiável Liev Schreiber, o  Ray Donovan da TV, estão caricatos.

Enfim, evitem esse desastre e deixem para debochar e rir dele um dia em que estiver passando na TV.