Esta é a estreia na direção de um ator australiano que está ficando cada vez mais conhecido desde que estrelou o policial Reino Animal (11), embora antes já tivesse participado dos Star Wars (Ataque dos Clones, A Vingança dos Sith). E outros filmes famosos como Rei Arthur, Kinky Boots, a refilmagem de Enigma de Outro Mundo, A Hora Mais Escura). Não gostei dele em O Grande Gatsby, nem em Êxodo Deuses e Reis, nem mesmo no importante papel em Aliança do Crime. Apesar disso tudo ele faz um trabalho limpo e normal neste policial /suspense de pouco elenco e uma situação não especialmente nova. Mas interessante.
Este é daqueles filmes que realmente não se pode falar muito do enredo e menos ainda do desenlace, na verdade na reviravolta da trama que já sucede no meio da história. Foi o próprio Edgerton quem escreveu o roteiro (como fazia um papel importante preferiu fazer todas as suas cenas em uma semana para ficar livre par cuidar do resto da filmagem). Pintou seu cabelo de vermelho para ficar diferente e usou lentes de contato para deixar os olhos castanhos. E se prestar atenção o personagem de Gordo (Joel) dá 11 presentes (o titulo original) durante o filme. Foi feito um final alternativo que não posso revelar que demonstrava melhor a resolução da trama.
A história é sobre um casal, Simon e Robyn, que se mudou para uma casa nova moderna onde ela procura se recuperar de alguns problemas não resolvidos. Por acaso eles encontram um amigo do marido, do tempo da escola secundário. Alguém que, apesar de se chamar Gordo, tem um corpo normal mas é muito insistente, dando presentes para o casal. Até que se encontram e jantam juntos. Tem também uma surpresa esquecida do passado que será revelada sobre o passado.
Jason Bateman que tem feito sempre comédias muda aqui de gênero ao lado da sempre eficiente inglesa Rebecca. O filme deu prêmio de melhor ator para Joel no Festival de Sitges. Custou 6 milhões de dólares e rendeu 43!