Crítica sobre o filme "Reino Gelado 2, O":

Rubens Ewald Filho
Reino Gelado 2, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 11/11/2015

Não assisti o primeiro filme mas a continuação chega com a sorte de Disney ter estourado com sua versão da mesma lenda, ou seja vagamente inspirada em Hans Christian Anderson, e até hoje ainda faturam em cima das duas irmãs que estrelaram Frozen, uma Aventura Congelante, 13, que levou Oscar de melhor animação e canção. Parece que os russos fundaram um estúdio chamada Wizart e estão usando tecnologia D-Box usando truques (como estrear o filme na Antártida e distribuindo-o por mais de 65 países!).

Mas a continuação não tão pretensiosa a ponto de começar fazendo um rápido resumo do filme anterior, mostrando com conseguiram vencer a malvada Rainha do Gelo com a ajuda de um troll, Orm, que agora retornou a sua vida rotineira de minerador, nada feliz. E A Rainha ataca de novo lançando uma maldição que faz com que as pessoas que olharem no espelho verão o pior de si mesmas (mas ela tem presença bem menor do que no original).

Não espere o padrão de qualidade de Disney, nem as canções (que acho que sempre ajuda muito embora aqui músicas clássicas sirvam de fundo! Alternadas com outras mais animadas). mas ainda assim a animação digital tem um padrão razoável. Talvez o troll com suas crises de consciência pudesse ser mais engraçado e o diretor se esforçou em criar correrias e perseguições (logo no começo na Mina) para tornar tudo mais interessante. Para ajudá-lo ele continua a ter o Perret branquinho e fiel e sua avó (que aparece em flash dançando sem expulsa do palácio depois de dançar discoteca!). Logo a princesa vem visitá-lo bem irritada mas o filme só esquenta com a caravela e a menina que se veste de rapaz. Ou seja, já houve piores e melhores. Talvez sirva então na falta de alternativas infantis...