Crítica sobre o filme "Último Caçador de Bruxas, O":

Rubens Ewald Filho
Último Caçador de Bruxas, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 29/10/2015

Este foi mais um dos espetaculares desastres de bilheteria do ano! Apesar da presença de Vin Diesel (que fez questão de declarar que este papel era o sonho da vida dele já que se considera um fã do jogo chamado Dungeons and Dragons e o personagem dele foi parcialmente inspirado no game!) não rendeu mais de 11 milhões de dólares, o que é muito pouco para um orçamento estimado em 90 milhões de dólares! Parece que Vin é apenas atração de bilheteria em sua série Velozes e Furiosos e certamente não pode ser venerado nem por sua inexistente beleza ou habilidade dramática.

Logo de início o título, começando pelo original, é incorreto. O filme deixa claro que ele, Kaulder, é o primeiro e único de sua profissão. Dali em diante você pode escolher os defeitos, começando pelos efeitos especiais exagerados, frequentes demais, fazendo lembrar dezenas de aventuras recentes que usam e abusam do digital. O roteiro não faz muito sentido e Michael Caine, que nunca foi de recusar qualquer papel, desde que bem pago, tem muito pouco a fazer (lembrando que ele está incrível no filme italiano Youth, que ainda não chegou no Brasil). Quem sabe se o diretor russo Timur Bekmambetov tivesse feito o filme como era previsto teríamos melhor resultado. Quem assina é um certo Breck Eisner, que fez Sahara e A Epidemia, mas que sobrevive porque é filho de Michael Eisner, que era o todo poderoso da Disney!

Quanto a história ela parte do principio de que existem ainda hoje os caçadores de bruxas, sendo que estas ainda estão em atividade, tentando trazer a Morte Negra por todo o mundo. Kaulder é o maior dos Caçador de Bruxas que matou a Rainha Bruxa que antes teve tempo de lançar uma maldição nele, isto é, a imortalidade (o que é um problema para a mulher e filho dele). De qualquer forma a Rainha ressuscita e está atrás de vingança (ela é feita pela Canadense Julie uma loira que fez ponta em Sobre Amigos, Amor e Vinho). Enfim, é quase tão ruim quando o Riddicks do mesmo Diesel (não chorem por ele porque tem pelo menos uns outro cinco em produção).