Crítica sobre o filme "Aventuras dos Sete Anões, As":

Rubens Ewald Filho
Aventuras dos Sete Anões, As Por Rubens Ewald Filho
| Data: 07/07/2015

Estamos mal acostumados com a alta qualidade da animação atual de diversas fontes, em geral americana e britânica (sem esquecer japonesa), que é com certo ceticismo que encaramos um desenho alemão que tenta agradar crianças fazendo um remix de vários contos famosos. Começa com um rascunho de desenho a lápis, para logo mergulhar na aventura da Princesa Rosa que é uma variante da Bela Adormecida . O pai dela é tão ciumento que a veste com uma armadura, mas o problema mesmo é quando Bobo, o mais novo dos sete anões, acidentalmente a faz entrar em um sono profundo. Isso provoca uma crise que irá envolver vários outros personagens famosos. É tudo uma maldição da bruxa Dellamorta, que desejava que a princesa e todo o reino dormisse por cem anos (se ela antes dos 18 anos foi picada por agulha!). Os sete anões têm que viajar em busca de Jack , o único que pode salvar a princesa e que foi sequestrado também pela bruxa (esse já era um plano da princesa desde o começo!).

Já deu para perceber que é uma mistura de Branca de Neve e os 7 anões e Bela Adormecida. A animação é digital e não tem a fluidez ou acabamento do similar Disney, mas as figuras tem olhos grandes e feições agradáveis. Os anões são jovens e simpáticos não tão pequenos assim e se apresentam já com um número musical meio sapateado, ou coisa que o valha.Tem depois uma outra canção sobre a amizade com um dragão que vai entrar para a turma (você não esperava maior originalidade, esperava?). Enfim, apenas razoável, só vá ver se não houver melhor alternativa.