Vai estrear apenas em agosto nos EUA este thriller policial que é baseado em livro da famosa escritora Gillian Flynn, que é a autora de Garota Exemplar e realizado por um Francês, que fez alguns trabalhos conhecidos, em particular A Chave de Sarah, 10, com Kristin Scott Thomas, Les Jolies Choses, 01, com Marion Cotillard, A Prisioneira com Mischa Barton.
Preciso confessar que qualquer filme com Charlize Theron já em princípio me agrada, ainda mais quando ela é co-produtora (e depois do show que ela deu no recente Mad Max!). Sua interpretação aqui é discreta e sussurrada, uma opção curiosa que não sei se ajuda o resultado. Este é daqueles suspenses policiais em que se tenta resolver um mistério do passado (foi filmado na Louisiana) em 1985,quando Libby apenas uma garota de dez anos tem que fugir de casa quando um assassino entra em sua casa matando a mãe (a talentosa Christina Hendricks de Mad Men, aqui mudando de tipo e fazendo uma doce mãe) e as duas irmãs mais novas. Tudo indica que o criminoso foi o irmão mais velho, Ben, um garoto esquisito que estava envolvido em culto ao diabo e que agora cumpre (28 anos depois) uma pena na prisão. Libby vive com dificuldade e por isso não recusa a oferta de um rapaz (Hoult, que também fez com ela o Mad Max) que pertence a um clube do Crime, um grupo esquisito de amadores que se dedicam a resolver crimes (isso parece coisa de livro inglês policial e não convence muito. Assim como o roteiro que optou por contar o presente e ir mostrando paralelamente o que aconteceu no passado).
Francamente não gostei do final que é banal demais. Como reclamo da moda atual do cinema americano que não se da ao trabalho de escolher atores adultos que nada se parecem com os mesmos personagens quando crianças, ou vice-versa. O fato é que não da para acreditar que o garoto Ben se transforme depois no grandão careca Corey Stoll, revelação da série de TV House of Cards (primeira temporada).