Não teria grande repercussão numa sala de cinema, com espectadores ariscos para assistirem simples passatempos, endereçados ao público. O britânico McGregor vai mudando de personagem, para tipos mais adultos, sob a direção de um certo Julius Avery (roteirista e diretor de curtas, estreando aqui na direção). Mas a figura central é um jovem que a esta altura já está em Hollywood aliás fazendo sucesso, chama-se Brenton Thawaites, de 24 anos (aparenta menos), que estava numa novela de sucesso local (Home and Away). Que o levou a uma refilmagem de Lagoa Azul (O Despertar , 12, TV), o terror O Espelho (Oculus), depois foi o príncipe de Malévola, e o protagonista de O Doador de Memórias (The Giver). Tem ainda outros filmes inéditos, inclusive Deuses do Egito, com Gerard Butler.
Aqui faz um deliquente Jr. de 19 anos, que vai preso e naturalmente fica ameaçado de ser estuprado. Parece que não vai escapar disso quando chama a atenção do mais notório criminoso da Austrália, Brendan Lynch (McGregor). Não favores sexuais mas ajudar num delirante plano de fuga e depois unir-se a quadrilha, que planeja o roubo do ouro que vale milhões. Naturalmente as coisas não fáceis e começam a dar errado. Um detalhe: a história é realmente inspirada num bandido de verdade, Brenden (The Post Card Bandit) e seu aprendiz com o nome quase igual Brendan. Se as cenas de ação são competentes o filme tem outra atração, que é a atriz européia mais interessante do momento, a jovem Alicia Vikander, sueca que esteve em O Amante da minha Rainha, O Sétimo Filho, Anna Karenina, O Quinto Poder e o novo Agente da Uncle. Ou seja, por causa do elenco interessante, serve de passatempo.