Conheci o diretor Cohen quando ele veio rodar um comercial no Brasil e fizemos uma longa entrevista, muito emocional (ele chorou muito inclusive) me deixando uma boa impressão. Mas não sei por que ele se perde em coisas como as series Velozes e Furiosos ou Triplo X. Ou ainda pior esta fitinha B semelhante a dezenas de outras, inclusive telefilmes, que não funciona nem mesmo como veículo para o estrelato que balança mas não cai de Jennifer Lopez (até hoje ainda não consegui engolir ela naquela medonha festa de abertura da Copa no Brasil!).
Parecido com Atração Fatal e vários outros thrillers - não é terror! - que querem prevenir as mulheres (ou homens) dos perigos de arranjar um namorado (a) psicopata de diferentes personalidades violentas, que para variar são atraentes, aqui no caso, deram o papel para um certo latino Ryan Guzman, apenas filho de mexicano pai americano do Texas. Era modelo e deve ser culpa minha que não vi nenhum dos seus trabalhos anteriores, Ela Dança eu Danço, série Pretty Little Liars, Ela Dança 5. Ou seja, um lixo de curriculum. Na tela ele tem o tipo de bonitão/forte que é igual a dezenas de outros e teria que ser algo especial para conseguir se sobressair nesta trama tão idiota: Jennifer faz Claire, uma professora do secundário de literatura (meu Deus, será que não podia ser outra coisa! Logo uma intelectual!!!!). Está separada do marido porque descobriu que ele teve um caso com uma colega de trabalho. A estrela da Broadway, aliás atual em cartaz por lá, Kristin Chenoweth, faz a melhor amiga e chefe de Jennifer e que ajuda a fazer a cabeça para se separar. Acontece que para o vizinho se muda um rapaz de 20 anos que veio a ajudar o tio que tem problemas médicos. Os dois discutem literatura (!!!!) enquanto ele se exibe e naturalmente daí em diante você já adivinhou tudo que vai acontecer.
Melhor perguntar: já que não da para ser levado a sério, será que os fãs de Jennifer e de garotos semi nus irão ao menos se divertir? Novamente o sexo a moda americana é moralista e pouco excitante. Jennifer está bem ainda, mas cada um faça sua escolha. Nesses casos nem adianta opinar.