Ao render menos de 19 milhões de dólares este filme voltou a comprometer a carreira de astro de Will Smith (mesmo ficando em primeiro lugar na semana). O que só deveria ensinar a Will escolher um melhor roteiro e melhores diretores. A partir do título original nada atraente (e ainda por cima é o nome de produtora de cinema, que fez aliás Os Tons de Cinza), o filme bobo, sem graça, sem suspense, com uma história mal contada e nem o nosso Rodrigo Santoro faz muita coisa, embora tenha o segundo papel masculino, um vilão latino envolvido com corridas de automóvel). Foi chamado porque havia feito outro filme da mesma dupla de diretores, Ficara e Requa (O Golpista do Ano, 09). Aliás, o primeiro longa da dupla. Vieram depois o meu favorito Amor a Toda Prova, com Steve Carrell, Julianne Moore e Emma Stone, seguido agora por Fun House, que está sendo feito agora com a mesma estrela Margot Robbie e produzido por Tina Fey. Will e Margot se reencontram neste momento gravando O Esquadrão Suicida.
Nada porém nos preparava para um filme tão desconexo, onde os diretores não tem ideia onde por a câmera, marcar os atores, dar algum sentido a história absolutamente sem sentido (parece que iria ser feito por Ben Affleck e Kristen Stewart, já pensaram que horror! Brad Pitt depois também recusou, assim como Ryan Gosling e Emma Stone, todos muitos certos em fazer isso).
Rodado em Vegas, em Buenos Aires, o filme confirma a beleza e talento de Margot Robbie, de O Lobo de Wall Street, isso mesmo sem ter um papel decente e convincente. Em meio a coadjuvantes horríveis há outra boa aparição com o antigo astro de teve Gerald McRaney (que faz o pai), que fez várias séries mal conhecidas (Simon & Simon, Designing Women, Major Dad, House of Cards, Longmire, Mike and Molly). Ainda assim nada tira este enorme equívoco da lista dos piores do ano.