Gostei muito desta comédia romântica passada na Irlanda e baseada em livro de sucesso que poderia muito bem se classificar ou melhor agradar os “Young adults”. Até fiquei chateado que o filme já tenha estreado nos EUA onde não fez qualquer sucesso. Uma pena porque é o tipo da história romântica encantadora e envolvente. E que finalmente alça a condição de estrela a bonitinha Lily Collins (que é a filha do rock star Phill Collins e quase eu a confundi com Lily James, que fará a Cinderella nova da Disney, esta vinda de Downtown Abbey!). Enfim, é o melhor momento ate agora desta Lily num filme que curiosamente foi dirigido por um alemão que desconhecia, um certo Christian Ditter (1977, nascido em Lahn). Estudou cinema em Munich, fez curtas premiados e acertou fazendo as comédias inéditas aqui (sem tradução, que fui eu quem deu), Francês para Iniciantes, seguida por Turcos para iniciantes. E a série de TV Diário de um Doutor. Continuou com histórias juvenis com Crocodilos I e II, (o 3 só produziu não dirigiu). Mas fez ainda outro infantil, Vickie Numa Longa Jornada. Foram esses projetos que o levaram a realizar com bastante talento e charme uma historia romântica sempre difícil de agradar. No caso, o romance se passa em 45 anos e preferiram reduzir para 12 anos, para não deixar os personagens velhos demais!
Rosie e Alex são colegas de escolas e namoradinhos desde crianças, dos cinco anos de idade. Então tudo parecia encaminhar para continuarem juntos, mas as coisas são bem mais complicadas. Alex (Claflin, outro britânico, que está na série Jogos Vorazes!) é irrequieto e da cima de outras, e como bons adolescentes, tudo vai se complicando. O máximo do problema é quando resolvem experimentar sexo e há uma falha na camisinha e ela engravida! Sem estar preparada para ser mãe e ainda por cima ele se muda para o exterior para estudar. E não assume direito seu papel de pai.
Tudo, portanto fica abalado. Tempos depois ela vai a Nova York visitar Alex que está se achando o dono do pedaço. Mas será possível você amar seu melhor amigo? E mais não é preciso contar, já que o final é previsível, mas agradável, cheio ainda de reviravoltas. Quem gosta do gênero vai curtir muito.
Experimente.