Crítica sobre o filme "Aventuras de Paddington, As":

Rubens Ewald Filho
Aventuras de Paddington, As Por Rubens Ewald Filho
| Data: 09/12/2014

É bom avisar que não é parecido com Ted, 2012, que fala de outro ursinho falante (mas também malcriado, que se comporta mal, fala palavrões e não é adequado para crianças). Aqui se dá vida a um dos personagens mais famosos da Inglaterra (e se você conhece o país deve tê-lo visto em algum lugar ou forma, já que é extremamente famoso, vendeu mais de 30 milhões de cópias ). Segundo seu autor Michael Bond (1926- ainda vivo), a ideia veio quando ele viu numa prateleira de uma loja um ursinho tão triste e solitário que resolveu comprá-lo. Isso foi na estação de trem Paddington (daí o nome) e ainda por cima numa véspera de Natal (ele teria sido também inspirado pelas crianças que durante a Segunda Guerra tiveram que deixar Londres para viverem no interior que era mais seguro diante dos ataques de bombas nazistas).

Embora já existissem filmes de animação com Paddington a ideia aqui era fazer com atores e um tom mais leve de fantasia infantil, uma farsa visual, quase um pastelão. No caso o herói nasceu no Peru (onde não existem ursos, aqui os pais deles morrem em cataclisma, isso depois deles terem sido educados por um pesquisador inglês que lhes deu hábitos britânicos). Quando fica órfão resolve se mudar para Londres onde tem a sorte de ficar conhecendo uma família na estação de trens que resolve adotá-lo (não se dá explicação, a gente aceita tudo e pronto).

Paddington irá aprontar muito no chuveiro, na cozinha, andando de skate, implicando com o vizinho (Capaldi, o Dr. Who) e principalmente sendo perseguido por pombos e a grande vilã Millicent  que adora taxidermia e faz tudo pra capturá-lo. Todo o elenco famoso parece mito a vontade, mas serão as crianças que irão mais se divertir com a farsa. Tomara que nesta época pré natalinas elas tenham tempo de descobrir este filme muito simpático e engraçado, bem adequado para elas. Ah, adultos também podem se divertir.