Crítica sobre o filme "À Procura":

Rubens Ewald Filho
À Procura Por Rubens Ewald Filho
| Data: 02/12/2014

A única vez que gostei realmente de alguma coisa que o diretor canadense Atom Egoyan fez, foi aquele curta metragem que dirigiu com o Leon Cakoff, como o velho protestando contra o massacre dos armênios, sentando na praça pública com um cartaz de protesto. Quando se meteu a tocar no assunto de forma mais longa também se perdeu. Sempre me pareceu um daqueles super estimados, principalmente pelo Festival de Cannes, que insiste em selecionar qualquer coisa que faz (teve aquele filme idiota sobre a dupla de atores que brigam porque um deles faz proposta indecente! Verdade Nua é o nome). Acabo achando que ele é mal resolvido e gosta de mexer com sexo, de forma desordenada.

Bom, desta vez ele se crucificou sozinho, recebendo as piores criticas de Cannes 14 por este filmeco que não da para dizer que é ruim. Talvez numa sessão de fim de noite na TV por Assinatura  poderia ser consumido. Mas aqui restou batido e medíocre. Coitado do Ryan Reynolds que depois de ter feito fracassos sucessivos agora tenta reconstruir a carreira. É outra historia de desaparecimento na neve do implacável inverno do Canadá. Oito anos antes Cassandra desapareceu, mas agora aparecem sinais de que ainda esta viva (um detalhe: a história é inspirada numa série da Internet  The Escape e seu passado).

Ryan está com a filha de 9 anos no carro pickup quando para e vai comprar uma torta para a esposa (Mireille, da série The Killing). Ao retornar ela sumiu e nos próximos 8 anos suspeita-se de tudo até de um grupo de pedófilos. De fato ela esta prisioneira de um certo Mika (Kevin Durand) e já meio conformada. Mas o bandido também se diverte espionando os pais. Enquanto isso um casal de detetives especializados no assunto (Speedman e Rosario) tenta ajudar a resolver o caso.

Não sei dizer bem o que não funciona no filme. Para mim acho que tudo esta errado, forçado, desagradável, mal dialogado. Enfim, mal dirigido.