O argentino Darin tem tal prestígio hoje no Brasil que importam qualquer filme que faça mesmo quando é um thriller B, mal escrito, mal desenvolvido e de interesse secundário. Difícil entender porque ninguém alertou o diretor que a história era fraca, tinha apenas uma trama central e nenhum personagem secundário interessante. Assim, não há situações paralelas, ou suspeitas variadas. Resulta inclusive curto demais, a ponto de terem que esticar os letreiros finais e nem assim se consegue alcançar os 90 minutos de projeção.
Resulta muito decepcionante esta história onde Darin faz um bem sucedido mas egocêntrico advogado que justamente no dia em que tem um caso importante (era muito fácil ter mostrado outros compromissos dele, ou aprofundar este, dar lhe dívidas em dinheiro, problemas maiores com gângsters ou polícia, enfim, torná-lo sua vida mais problemática e intensa. No caso ele apenas vai ate o bom apartamento no sétimo andar, pegar os filhos para levar a escola, quando descobre que eles foram sequestrados no próprio prédio. Uma voz feminina pede resgate, coisa que ele consegue com um presteza extraordinária enquanto entra vagamente em conflito com os vizinhos. E pronto, tem um estalo e assim sem maiores reflexões ou dificuldades acaba matando toda a história. Que naturalmente não vou revelar qual seja! Basta dizer que também é simplificada, resolvida sem grandes lances ou impacto. Não dá para dizer que é mal feita, é apenas mal desenvolvida e pensada. Não vale a pena ver.