Continuo achando que este tem sido um ano muito ruim para os filmes americanos em especial e do gênero, em particular. Esta é mais uma prova disso. O diretor Scott Derrickson já provou sua incompetência antes com o horrível O Dia em que a Terra Parou e também não deu certo com A Entidade (12) e o menos ruim O Exorcismo de Emily Rose (05).Mas escorrega de novo com este fracasso (30 milhões de orçamento e igual valor de renda!) que foi assinado pelo geralmente bem sucedido Bruckenheimer.
Mas os defeitos são muitos, começando pelo filme escuro demais, um breu. Eric Bana, já é questão de gosto, mas nunca fui com a cara desse australiano com cara de gaiato. Depois as cenas são jogadas, sem maiores explicações ou lógica. Uma coletânea de pesadelos rápidos. Diz o filme ser inspirado por fatos reais, experimentados por um policial do Bronx, Ralph Sarchie (nada garante isso, hoje todo mundo mente a torto e a direito).
Começa com três soldados americanos esbarrando com uma inscrição numa caverna iraquiana. Onde se abre um portal para o inferno. Quando retornam para Nova York continuam a agir como diabos loucos (curiosamente a musica do The Doors é muito usada no filme). O parceiro do herói deveria ser um alivio cômico porque o sujeito, Joel McHale, vem da série de TV Community, mas nem isso funciona. A busca traz também um padre jesuíta (Carlos Edgar Ramirez, desperdício do ator venezuelano que ficou famoso na Europa ao interpretar o terrorista Carlos no telefilme de 2010).