Crítica sobre o filme "Winter, o Golfinho 2":

Rubens Ewald Filho
Winter, o Golfinho 2 Por Rubens Ewald Filho
| Data: 16/09/2014

O diretor que assina Charles Martin Smith é especialista em filmes sobre a natureza e fez algumas coisas bem interessantes como Os Lobos Nunca Choram (que era belíssimo) e além disso é ator conhecido de Os Intocáveis e em especial American Grafitti. Mas este é filme é daqueles sucessos acidentes que, no seu primeiro capítulo Winter, o Golfinho, foi ampliado para 3D e deu uma bilheteria razoável (72 milhões para orçamento de 37) considerando que é um filme juvenil que tem maior sobreviva na televisão mais tarde. Este segundo Winter no fim do primeiro fim de semana não chegou a 18 milhões e naturalmente com críticas muito fracas. Dá mesmo impressão de que só fizeram a continuação porque acharam que tinham obrigação de cumprir contrato com os astros mais ou menos famosos que havia reunidos, mesmo que eles não tivessem papeis muito importantes ou marcantes: Ashley Judd, Morgan Freeman, Harry Connick Jr, o garoto Nathan Gamble, Kris Kristofferson, todos já num segundo time. E como é filme ecológico, com mensagem positiva, sempre encontrariam uma maneira de exibi-lo. Todos fazem parte do grupo que salvam o golfinho Winter que havia ficado aleijado e não conseguia mais nadar. Agora a mesma equipe se reúne para encontrar um companheiro para ele e assim pode ficar no Clearwater Marine Hospital, na Florida.

Não sei se o filme foi sucesso com crianças e famílias, mas se isso sucedeu poderia acontecer mesmo porque continua a ser extremamente quadrado e naquele conceito acadêmico americano de “para toda a família”. A ponto de irritar um pouco. Enquanto todos que enfrentar as responsabilidades da vida adulta, não há exatamente vilões nem muita ação. Aquela série do Free Willy de 93 em diante era bem mais interessante.