Crítica sobre o filme "Mar ao Amanhecer, O":

Rubens Ewald Filho
Mar ao Amanhecer, O Por Rubens Ewald Filho
| Data: 27/10/2013

Foi feito originalmente para a teve, participou de festivais do gênero Monte Carlo), Biarritz, Baden-Baden, mas também Mar Del Plata. Este é o mais recente trabalho do diretor alemão Schlondorff (que fez clássicos como O Tambor e Um Amor de Swann) que se inspirou em fatos reais para contar uma história da Resistência francesa durante o começo da Ocupação Nazista, mais precisamente envolvendo os jovens comunistas (como se sabe, foram eles ligados ao Partido- a Juventude Comunista- que constituíram a maior parte dos maquis que enfrentaram o invasor). Feito em cores luminosas, não tão apropriada assim ao tema, com elenco pouco famoso (o comandante alemão é Christopher, filho do astro alemão já falecido Horst Buccholz). Darrousin faz o padre com uma consciência e Arielle canta uma canção antiga.

Talvez por sua própria origem, o filme não se prende tanto as regras da diversão podendo enveredar no questionamento dos métodos dos exércitos nazistas trabalhando junto com as autoridades locais jogando com interesses de cada um. Tudo sucede porque três jovens atiram e matam um oficial alemão. Em represália, querem agora matar 150 franceses que estão presos. Entre eles, um rapaz de 17 anos que justamente tinha ganhado uma corrida dias antes. Há traições, falhas, conspiração até o momento do fuzilamento, mostrado de longe, sem muita emoção ou indignação. Curioso para quem se interessa pelo tema e histórias de Guerra. Nada muito especial para outros.