Crítica sobre o filme "Conexão Perigosa":

Rubens Ewald Filho
Conexão Perigosa Por Rubens Ewald Filho
| Data: 18/10/2013

Considerando o elenco, este foi um dos mais espetaculares fracassos do ano: custou 35 milhões de dólares e não conseguiu mais de 7 milhões de renda nos EUA! (e nada ainda do exterior). Não entendo a razão de tão completa rejeição, já que o filme não é pior nem melhor do que muitos outros, mas também não merece que gastemos maior tempo com ele. 

É verdade que os títulos nacionais e original são muito ruins (Paranoia então serve para qualquer coisa). Basicamente é um techno-thriller, d de pouca violência, mínima ação e suspense. Liam Hemsworth (irmão do Thor e até dias atrás namorado de Miley Cirus) é muito fraco como galã, no papel do herói Adam Cassidy, que impressiona um milionário do software quando desafia um milionário mal educado (o excelente Gary Oldman num de seus dias de descanso, deve ter mandado um clone representá-lo. Aliás, o mesmo se pode dizer de Richard Dreyfuss que faz o papel pobre do herói, que está inteiramente ausente (dramaticamente). Assim Adam é chamado para servir de espião principalmente com um outro milionário do ramo que Nicolas Wyatt (Oldman) detesta e que é feito por Harrison Ford, como Jock (Pobre Ford, continua a ter dificuldades em se adaptar a vida de ator característico embora esteja melhor em 42, lançado direto em Home Vídeo). Adam está criando uma nova geração de telefones celulares que podem ser vistos em telas de televisão (mas não há qualquer paranoia à vista), mas encontra tempo para transar com Emma (Heard), que é executiva com Ford. Depois Adam também cria um fone que pode colocar um GPS nos e-mails alheios certamente achando que assim poderia interessar o público masculino interessado em intrigas em grandes corporações. Todo baseado em livro de Joseph Finder (autor de Crimes em Primeiro Grau) que foi desmantelado num roteiro incompetente por Jason Dean Hall (Jogando com Prazer) e Barry Levy (Ponto de Vista). Nada plausível, talvez não fique tão desprezível depois na TV a cabo.