Crítica sobre o filme "Paz, Amor e Muito Mais":

Rubens Ewald Filho
Paz, Amor e Muito Mais Por Rubens Ewald Filho
| Data: 14/06/2013

Na época em que existia ainda o mercado de Home Video, este seria um daqueles filmes que passa em poucas salas de cinema apenas para aumentar seu prestigio quando saísse em DVD. Hoje em dia, não muda grande coisa a não ser pela presença de uma autentica estrela como Jane Fonda, que não se incomoda em fazer papeis relativamente secundários e mesmo banais, desde que se divirta um pouco. E parece ser este o caso, já que teve ao menos a direção de um australiano de prestigio que é o caso de Bruce Beresford (o que não ganhou o Oscar por Conduzindo Miss Daisy).

Feito antes do filme Francês onde ela era senhora de terceira idade, está semi-comédia familiar traz Jane como a avó rebelde e maconheira, que vive numa comunidade artística/hippie ainda levando a vida que sempre desejou e pela qual optou e sua família que vem visitá-la, nem sempre concorda com isso.

O filho é um advogado de Nova York, que leva seus dois filhos, para o que seria um fim de semana no interior, mas acaba se tornando um verão de descobertas, revelações, conflitos e romances. Tudo sem surpresas, bastante previsível, mas que se pode ver sem deixar traumas. O que ajuda bastante é o elenco interessante (o segundo filme que estreia está semana de Catherine Keener, o outro é The Oranges), que inclui a irmã mais talentosa da família Olsen, Elizabeth, reaparição de Rosanna Arquette, o inexpressivo, mas bonitinho Chace Crawford (Gossip Girl), Kyle McLachan (Veludo Azul).e assim por diante. Não vale a pena entrar em detalhes do roteiro ou comentar o cabelo longo e acinzentado de Jane.