Crítica sobre o filme "Bom Partido, Um":

Rubens Ewald Filho
Bom Partido, Um Por Rubens Ewald Filho
| Data: 26/04/2013

São 20 produtores inclusive o astro Butler que assinam a realização deste filme, uma comédia familiar que foi muito mal nos Estados Unidos (para um orçamento de 35 milhões de dólares, rendeu apenas 13). Bem que alguém podia ter reparado que o roteiro era fraco e previsível, que não ia dar certo. Não adiantou nada chamar atrizes bonitas e charmosas para fazerem papéis insignificantes (como Uma e Catherine, está demonstrando que não precisava fazer a plástica a que se submeteu). Pior ainda é a falta de visão do diretor italiano Muccino que até agora tinha acertado com o astro Will Smith (no humano À Procura da Felicidade e o bizarro Sete Vidas), mas tem uma participação totalmente anódina, sem personalidade ou marca pessoal. E finalmente um letreiro de quase 15 minutos para agradecer os merchandisings! 

Nem Butler está muito bem ao fazer um famoso jogador de futebol que ao acabar a carreira enfrenta uma fase difícil, sem grana e separado da mulher (Jessica Biel, que chegou a ser indicada a pior coadjuvante do ano pelo prêmio Razzie) e por causa do filho pequeno aceita ser treinador de uma equipe infantil. Quando passar a ser perseguido pelas “mamães do futebol”. até que tentam fazer algum humor com equívocos e confusões, que incluem também um pai rico e pretensioso (Quaid), mas o roteiro é rasteiro e o resultado completamente descartável.