Corri para assistir aqui em Los Angeles esta comedia que não esta indo nada bem de público. A sala quase vazia, a não ser por senhoras da terceira idade. É engraçado como estão surgindo agora filmes para essa audiência que antes ficava apenas na televisão. Acho ótimo essa diversificação o que além de tudo prolonga a carreira de astros que a gente gosta como Bette Midler e Billy Crystal, ainda mais lembrado como o apresentador eterno do Oscar. Mas francamente, não há muito o que dizer.

Realizado de forma convencional, por diretor neutro e roteiristas se, inspiração é pelo menos a primeira comédia de que eu me lembro recente sobre avos tomando conta dos netos. Dizem que a ideia nasceu porque o próprio Crystal está enfrentando essa situação. O que acaba sendo uma crítica a moderna maneira de criar crianças, que francamente é muito pior e da piores resultados, crianças mal-educadas, chatas e sem motivação. Mas o filme não tem grandes pretensões se não provocar uma ou outra ocasional risada.

Marisa Tomei, sempre encantadora, faz a mãe que precisa de ajuda dos pais, que são meio afastados das crianças, para poder passar uma semana com o marido meio de lua de mel. Bette aceita logo, mas Billy tem suas dúvidas, porque as crianças como todas, são complicadas, a mais nova, por exemplo, tem um canguru como amigo imaginário.

A menina do meio tem dúvidas em praticar violino e o mais velho tem que enfrentar bullies. Tudo é esquemático e não acho que compense uma saída de casa. Depois quando passar na TV dá para curtir um ou outro momento mais leve (como o casal cantando um rock antigo).