Crítica sobre o filme "Trair é Uma Arte":

Rubens Ewald Filho
Trair é Uma Arte Por Rubens Ewald Filho
| Data: 23/11/2012

Foi até bom este filme (inédito em nossos cinemas) se atrasar porque seu elenco conseguiu ficar mais famoso, misturando veteranos sofisticados (Charlotte Rampling, o sueco Skasgaard, o britânico Cumming e até o Drácula Christopher Lee) com jovens em ascensão (Seyfried) e gente de confiança (Gillian, o filho Danny e o neto de John Huston, Jack).

Único longa do diretor e também do roteirista Danny Moyhnihan (mas seu livro original passava-se em Nova York, na verdade falta mais sabor local aqui). Mas o roteiro com pretensões a Robert Altman é interessante pintando um retrato até amargo dos que trabalham com arte e seus bastidores em geral sexuais. Parece que a intenção é fazer uma comédia de humor negro, com várias traições e revelações, com obras de arte contemporânea de fundo (é creditado como curador Damian Hirst). Obrigatório para quem trabalha na área, mas sem grandes ilusões.