Crítica sobre o filme "Loucamente Apaixonados":

Rubens Ewald Filho
Loucamente Apaixonados Por Rubens Ewald Filho
| Data: 21/11/2012

Inédito em nossos cinemas, este drama que foi consagrado no Festival de Sundance com os prêmios de melhor drama e melhor atriz (a inglesa Felicity de Histeria que ainda não demonstrou a que veio).

O exagero se complementou com outros prêmios (revelação para Felicity da revista Empire, prêmio Gotham, National Film Board, Hollywood Film Festival). O diretor Doremus é formado pela AFI (que aparece na primeira cena) e fez antes três longas (um deles Douchebag passou também em Sundance no anterior).

Mas é difícil ter o mesmo entusiasmo por um filme frio, sem emoção, com personagens lineares que vivem se agarrando, mas tem conflitos pouco profundos e banais. Basicamente é um casal muito jovem cujo relacionamento se desgasta por serem jovens e em fim de vida escolar e começo de trabalho.

Embora sejam bem-sucedidos, e não haja grandes conflitos ou dramas, a perda de entusiasmo é mostrada de maneira tradicional com longos passeios de câmera na mão. Embora apareça nos cartazes com destaque, a hoje estrela Jennifer Lawrence mal pode ser vista como uma namoradinha com que o herói traia Felicity.

Ou seja, Sundance se equivocou em premiar um filminho tão superficial e tolo (mas ainda assim, os que estiveram com a idade dos personagens podem se identificar). Edição traz comentários do diretor e fotógrafo, cenas cortadas e outras ampliadas.