Este primeiro longa de Angelina Jolie saiu junto como filme da Madonna e eu fiquei especialmente chocado pela incompetência e incapacidade de contarem uma história.
Difícil dizer qual a pior, mas o de Angelina tem boas intenções de denúncia e certamente por isso teve um prêmio do sindicato dos produtores e até foi indicado ao Globo de Ouro de filme estrangeiro (porque é todo falado e interpretado por atores da antiga Iugoslávia).
Dá para entender sua indignação em relação ao absurdo que foi o massacre em plena Europa central, dos muçulmanos principalmente mulheres, nas mãos dos serviços que quiseram fazer uma limpeza racial na sua região nos Carpatos.
Foi um dos maiores absurdos da história recente piorado porque ninguém fez nada para impedir. Só que esta história já foi contada antes por bons realizadores e filmes e se não foram vistos nos EUA era melhor ela ter patrocinado a exibição deles e não precisava ter feito uma história tão parecida com as outras, e ao mesmo tempo com atores tão ruins, roteiro ridículo, diálogos tolos (a protagonista é uma pintora e isso leva a ter cenas poéticas em museus!) e uma fotografia que faz lembrar o cinema da Boca do Lixo dos anos 70, só que muito piorado.
Fiquei chocado com a incompetência e também triste com a oportunidade perdida. Angelina não aparece, ficou sempre atrás da câmera. Devia ter ficado longe dela.