Do mestre do cinema independente John Cassavetes (1929-89). Ele foi chamado pela Paramount pouco depois do êxito que teve com o inovador Shadows/Sombras, 60. Mas teve dificuldade de se ajustar aos métodos do estúdio, mesmo rodando em orçamento pequeno e em preto e branco (aliás, uma bela cópia, que lembra um pouco A Embriaguez do Sucesso).
Marcou a estreia no cinema do cantor Pop Bobby Darin (1936-73), que era muito ambicioso, mas passou para a história por ter sido o único marido da estrela Sandra Dee. Tinha uma cara meio gaiata e mal-humorada, que funciona para um sujeito egoísta, ranzinza, que despreza os colegas e mesmo os que o admiram. Fiquei impressionado com a beleza de Stella Stevens, maquiada com Kim Novak, que faz o interesse romântico, também cantora, com voz peculiar e que ocasionalmente se prostitui. Nascida em 1936, ela continua a trabalhar até hoje! É, sem dúvida, um dos melhores filmes que retrata o ambiente do jazz, com vários nomes célebres tocando na trilha. Mas não tem nada de comercial. Fãs do diretor devem conferir.