Crítica sobre o filme "Moonrise Kingdom":

Rubens Ewald Filho
Moonrise Kingdom Por Rubens Ewald Filho
| Data: 04/10/2012

Acho o trabalho do diretor Wes Anderson muito desigual ou então vale como gosto adquirido. Seus filmes são sempre com o mesmo elenco e idiossincrasias. Estreou já em filmes cults, mas só na América: Bottle Rock, seguido por Pura Adrenalina, Três é Demais. Nenhum deles é especial, mas encantou-se com comédias muito estranhas como Os Excêntricos Tenenbaums, pirou de novo com A Vida Marítima, mas retornou com uma comédia muito legal que foi Viagem a Darjeeling (que contava outro pedaço num curta chamado Hotel Chevalier), também num filme de animação divertido que foi O Fantástico Sr. Raposo.

Tem gente que espera muito deste filme que foi co-escrito por Roman Coppola. Filho mais novo de Coppolla. Nem tanto ao céu nem tanto ao inferno, esta obra reúne muitos dos amigos numa história que Anderson confirma ser autobiográfica e que se passou no verão de 65, quando a família estava em férias de verão numa beira de um lago.

Tudo começa de uma maneira leve e bizarra, quando um casal bem novinho, por volta de 12 anos, resolve se casar com o administrador que assume o poder de casar pessoas. O resto do filme nunca chega a esse ponto alto. É uma fita doce, dá para dar risadas. Achar simpático. Quem curte o diretor não vai querer perder.